Que em eventos oficiais, o plano de segurança é um item essencial para a proteção não só dos chefes de estado, autoridades e outras figuras públicas presentes é um ponto inquestionável, não é? Mas você sabe o que considerar ao elaborar um plano de segurança para eventos oficiais?
Esse documento contém orientações importantes para minimizar os riscos de um evento, já que determinam como recursos técnicos, organizacionais e humanos serão utilizados na segurança. Confira, neste texto, os principais fatores a considerar na elaboração do documento!
Estrutura do local
O primeiro quesito a ser observado é o local do evento. O espaço precisa ser suficiente para acomodar a quantidade e o tipo de público esperado. Outros fatores que precisam ser avaliados em relação ao lugar são:
- instalações elétricas, abastecimento de água, sinalizações e outras questões de infraestrutura;
- documentação, autorizações e situação legal;
- condições relacionadas ao acesso ao local, como iluminação, transporte, trânsito, vagas para estacionamento, entre outros;
- histórico de ocorrências e criminalidade nas redondezas;
- itens de segurança contra incêndio, saídas de emergência, alvará do Corpo de Bombeiros, rotas de fuga etc.
No caso de eventos oficiais, também é preciso observar a dificuldade de limitar o perímetro de segurança. Locais com vários acessos e grande circulação de pessoas podem deixar muitas brechas de segurança. Assim, não são muito propícios para este tipo de evento.
Riscos internos e externos
No planejamento, é importante identificar possíveis riscos internos e externos, como atentados, roubos, desmoronamentos, incêndios, vandalismo, entre outros. Em relação ao ambiente externo, observe questões como estruturas emergenciais e de serviço, condições e vias de acesso, perfil socioeconômico do bairro, hospitais, delegacias, postos policiais e outros locais de serviços públicos ao redor.
Já no ambiente interno, é preciso analisar a infraestrutura do local, como instalações hidráulicas e elétricas, itens de segurança e combate a incêndios, espaço de descarregamento de cargas e geradores.
Depois da avaliação dos riscos, é hora de tentar corrigir possíveis falhas e determinar os procedimentos de segurança adequados para garantir a proteção de todos no evento. Para evitar acidentes, é relevante ter ainda um plano de contingência com diretrizes para casos de incidentes graves como incêndios, vazamento de gás e tumultos.
Controle das entradas e saídas
Em shows, festas e outros eventos culturais, monitorar a entrada de pessoas é uma preocupação comum para evitar a entrada de indivíduos sem ingresso ou não autorizadas. Já em eventos oficiais, o controle de acesso precisa ser ainda mais rigoroso para reduzir o risco de atentados e outros delitos, assegurando a proteção de presidentes, chefes de Estado e outras autoridades.
Em eventos abertos ao público, há situações em que a entrada de qualquer pessoa é liberada e a inspeção só acontece depois. Esse procedimento de varredura feito pela equipe de segurança com o auxílio da polícia local não é o mais indicado, já que propicia mais chances de falha.
O ideal é que todas as pessoas sejam vistoriadas nas entradas e saídas, inclusive no backstage do evento. Também é importante que certos setores sejam limitados para que apenas pessoas credenciadas tenham acesso, especialmente em locais estratégicos como espaço de sonorização, área de produção, camarins etc.
Equipamentos de inspeção
Uma boa forma de fazer esse controle é com o uso de equipamentos de inspeção, como raios X e detectores de metais. Esses instrumentos ajudam até mesmo a inspecionar cargas e evitar a entrada de armas, drogas, explosivos e outros objetos ilícitos.
Tem se tornado cada vez mais comum escanear pessoas nos eventos, mas um erro recorrente é não se atentar aos volumes com o qual ingressam e saem, sobretudo carregados por fornecedores e colaboradores que têm acesso ao local pela parte de serviços.
É importante lembrar que criminosos vão sempre procurar as brechas de segurança, ou seja, o caminho mais fácil para praticar o delito. Dessa forma, esse controle não pode ser negligenciado, sendo interessante considerá-lo até nas saídas, uma vez que pode ajudar a evitar roubos e furtos.
Em alguns ambientes, essa preocupação com o controle na saída é relevante ainda para melhorar a segurança da informação, como é comum em bancos, empresas e algumas organizações públicas.
Capacitação da equipe
Não se deve deixar de lado também o treinamento dos funcionários e colaboradores que vão participar da segurança. Para diminuir os riscos no evento, todos devem estar alinhados às diretrizes de segurança e conhecer os limites legais do profissional de segurança.
Os gestores são responsáveis por passar esses procedimentos e fazer as correções necessárias para que tudo funcione bem e os colaboradores realizem o seu trabalho adequadamente.
Nesse contexto, é preciso lembrar que a capacitação deve se estender também aos equipamentos utilizados. Os colaboradores precisam conhecer bem os detectores de metais, aparelhos de raios X e outros instrumentos que vão ser usados na inspeção do evento.
Esse treinamento deve ser feito com antecedência e cuidado. Não basta apenas mostrar vídeos e materiais escritos sobre o equipamento nem passar instruções básicas para os funcionários logo antes do evento.
Para que a segurança seja feita de forma mais efetiva, o profissional deve saber operar a ferramenta, ter uma visão apurada do que buscar na imagem e conhecer os recursos da máquina. Assim, evita-se lentidão na inspeção e diminuem-se os riscos da entrada de materiais proibidos ou perigosos.
Equipamentos utilizados no esquema de segurança para eventos oficiais
Por fim, é preciso ter equipamentos de inspeção de segurança de qualidade e em quantidade suficiente para atender à demanda de segurança do local. Em eventos, o portal detector de metais e aparelhos de raios X são tecnologias que têm se destacado pela sua eficiência.
Junto a um circuito de câmeras e uma central de controle, esses equipamentos são importantes para que a equipe de segurança monitore a entrada e a saída de volumes e pessoas.
É interessante ainda fazer a integração entre as filmagens captadas nos equipamentos e o circuito de câmeras, especialmente se elas tiverem reconhecimento facial e acesso direto ao banco de dados das polícias. Desse modo, a equipe do centro de controle pode ter acesso ao que está acontecendo em tempo real no escaneamento dos leitores de raios X e nos espaços do evento.
Nesse caso, além de poder observar situações de risco e impedir crimes com o auxílio das câmeras, as imagens gravadas podem servir como prova em situações de delitos. Para fiscalizar o perímetro externo, os drones são equipamentos úteis no monitoramento de eventos oficiais.
No momento de escolher os equipamentos adequados, vale a pena conversar com a empresa que fornece essas ferramentas, como a VMI Sistemas, para verificar a melhor forma de otimizar a segurança nos eventos oficiais. Assim, seu plano de segurança terá mais efetividade, e você poderá reduzir as ameaças.
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